"O fato de eu ser cristão não se deve em última análise à influência de meus pais e professores, nem à minha decisão pessoal por Cristo, mas ao 'Cão de Caça do céu', ou seja, ao próprio Jesus Cristo, que me perseguiu incansavelmente, mesmo quando eu estava correndo dele a fim de seguir meu próprio caminho."
"Se amamos a Cristo, é porque ele nos amou primeiro. Se somos de fato cristãos, não é porque tenhamos nos decidido por Cristo, mas porque Cristo se decidiu por nós."
"Para começar, sejamos claros, em dizer que as afirmações do cristianismo são, em sua essência, as afirmações de Cristo. Não tenho desejo particular de defender o cristianismo como sistema ou a 'igreja' como uma instituição. A história da igreja tem sido uma história doce e amarga, combinando atos de egoísmo com atos vergonhosos. Mas não nos envergonhamos de Jesus Cristo, que é o centro e o cerne do cristianismo."
Com todo respeito e admiração que posso expressar sobre um livro, manifesto minha reverência pelas palavras escritas na obra Porque sou Cristão de John Stott. Como uma questionadora que pensa profundamente sobre as implicações de me tornar (ser) cristã, as 145 páginas do livro chegaram em minha mente e ecoaram em minha vida, marcando um momento de aprendizado mais profundo, o que me fez até emprestá-lo, uma lenda já que estou muito apegada nele. Pra não esquecer tirei fotos das páginas, e um dia escrevo aqui pra eternizar um resuminho das razões do autor ser Cristão. Intenso, profundo, inteligente, crítico, acadêmico, sem superficialidade... Escrito em 1921, a versão que adquiri tem as páginas amarelas... amor define. São razões que me respaldaram e abriram meu entendimento.
"Todo mundo anseia por descanso, paz e liberdade. Jesus nos diz onde podemos encontrar tudo isso - no deixarmos o fardo junto à cruz e submetermo-nos à sua autoridade instrutora. De fato, encontramos a liberdade quando deixamos o nosso fardo, mas não quando descartamos Cristo. Estamos de volta ao grande paradoxo da vida cristã. É sobre o julgo de Cristo que encontramos descanso, e é no seu serviço que encontramos liberdade. É quando perdemos a nós mesmos, que encontramos a nós mesmos, e é quando morremos para a nossa autocentralidade que começamos a viver.
Assim, porque sou cristão? Ficou claro que não há uma razão preponderante, mas um conjunto de razões interligadas. Algumas tem a ver com o próprio Jesus Cristo - suas extraordinárias explicações sobre si mesmo, as quais não posso explicar; seu sofrimento e sua morte (...) e sua incansável busca por mim (...)"
Perfeito.
Adorei as citações selecionadas. Faço só uma pequena correção: o livro não foi escrito em 1921. Na verdade, 1921 é o ano de nascimento do autor.
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